Roda das Terças - Psicanálise e Política
Esse grupo é um convite àqueles que se propuserem a trabalhar sobre os temas de relação de poder que repercutem na vida de todos.
Partiremos da interrogação de se há relação possível entre a escuta dos significantes, em que o sujeito se alienou e que o constituíram como efeito de estrutura de linguagem, e os fenômenos culturais.
Se assim for, o discurso político é passível de ser examinado pela Psicanálise? E qual seria, na cultura, o resultado dessa experiência?
Por ter, o discurso psicanalítico, sua origem subversiva ao establishment, qual o comprometimento do cidadão (psicanalista) que se propõe ao ofício de isolar, por meio de uma escuta/leitura dos significantes fixos que impedem o analisante à poiesis, à invenção, à criação e, portanto, a superação de conflitos? Que implicações e que consequências há quando esse cidadão passa a entender a solução de conflitos, pela palavra, no social e na política?
Sendo a psicanálise interessada pela falta, pela falha, pensada como não-toda, o que ela pode denunciar sobre aquilo que se propõe ser para todos?