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Tradução e Rasuras - Seminário VII
A Ética da Psicanálise

"Se há uma ética da psicanálise... a análise fornece algo que se coloca como medida de nossa ação." (Lacan)
 
Nestes encontros propomos a leitura do Seminário – A Ética da Psicanálise - livro 07 em dois idiomas. Cotejando a versão brasileira oficial da editora Zahar, de Antônio Quinet com a "L'éthique" edição original em Francês - Staferla.
 
Tal trabalho se inspira em memória de Vânia Regina Mercer, que me ofereceu seus livros escritos na língua francesa e os recusei, uma vez que não era meu idioma. Retorno. Convido Gisele Noce quem abrirá espaços de pronúncias, gramáticas, ortografias, figuras de linguagem, sintaxes... para elucubrações não só destas línguas derivadas do latim - o francês e o português, mas da alíngua/lalangue de Lacan. Pois, para agir em conformidade com meu desejo, quem sabe, nestas dis/juntas proposta possamos ler aquilo que não pode ser lido entre traduções e “as rasuras”. Assim como a criança não entende de partida a língua oficial de seu país para poder habitá-la ou mesmo de várias línguas estrangeiras para poder cantá-las. 

Uma "petit" curiosidade: Lacan não tocava nenhum instrumento musical e não cantava, mas não perdeu nenhum festival de música de Aix en Provence de 1948 a 1955. Trinta anos depois, ele se interessou por Carlo Gesualdo, compositor nascido em 1566 e que trouxe as novidades das escalas musicais. Depois ele se interessou pela música da cantora norte-americana Eartha Kitt, em especial a música - C'est si bon gravada por ela, que diz:   

"É tão bom, sair sem se importar para onde, de braços dados cantando canções."

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